domingo, 27 de abril de 2008

Bom e barato

Os festivais gastronômicos de Brasília são ótimos. Boa desculpa para freqüentar restaurantes especiais, saborear pratos inusitados e encontrar amigos que também gostam de boa mesa. Até o dia 11 de maio acontece no DF o Brasil Sabor 2008 Festival (http://brasilsabor.com.br/). A idéia é que cada casa eleja um prato e cobre por ele R$ 23,90; R$ 34,90 ou R$45,90. Após seis visitas a qualquer um dos restaurantes, você pode retornar ao que mais agradou e saborear o sétimo prato gratuitamente.
Já fui em cinco! Café Antiquário, Werner, Dom Francisco, Café Cassis e Sushi San. O destaque até agora foi o Werner (212 Sul). Serviram o “Medalhões Exóticos” por R$ 34.90. E a receita é realmente sedutora – “medalhões de filé mignon, recheados com cebola negra no shoyo e azeite, acompanhados de creme de batata baroa e leque de fatias de maçã em calda de vodka". Muito bom!! Fica a dica.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Foto


Arte pronta. Linda foto de Joaquim Nobre!

Terceiro mandato


A existência de um terceiro mandato do presidente Lula depende de aprovação de emenda constitucional. Pra reformar a constituição é preciso 3/5 de votos do senado (49 votos). Em questões polêmicas - do tipo “disputa de poder” - o governo não tem sequer maioria simples na casa. E aí? Faz outra Constituição? Dá tempo? Acho difícil.
Ainda que fosse aprovada a mudança de regras, o ato ainda passaria por controle de constitucionalidade no Supremo. A república, ao contrário da monarquia, pressupõe alternância de poder. Seria constitucional a PEC do terceiro mandato? Tá difícil manter o homi até 2014.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Flatulência no local de trabalho

Para quem diz que a Justiça do Trabalho é uma m..., veja essa decisão. Temática e real. Conferi no site do TRT da 2ª Região. Transcrevo a ementa – resumo do que foi julgado.
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TIPO: RECURSO ORDINÁRIO
DATA DE JULGAMENTO: 11/12/2007
RELATOR(A): RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS
REVISOR(A): SERGIO WINNIK
ACÓRDÃO Nº: 2007XXX2060
PROCESSO Nº: XXX90-2005-242-02-00-9
ANO: 2007
TURMA: 4ª
DATA DE PUBLICAÇÃO: 18/01/2008
RECORRENTE(S): Coorpu's Com Serv de Produtos Para Estet
RECORRIDO(S): XXXXXX XXXXXXX XXXXXXXX

PENA DISCIPLINAR. FLATULÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO. Por princípio, a Justiça não deve ocupar-se de miuçalhas (de minimis non curat pretor). Na vida contratual, todavia, pequenas faltas podem acumular-se como precedentes curriculares negativos, pavimentando o caminho para ajusta causa, como ocorreu in casu. Daí porque, a atenção dispensada à inusitada advertência que precedeu a dispensa da reclamante. Impossível validar a aplicação de punição por flatulência no local de trabalho, vez que se trata de reação orgânica natural à ingestão de alimentos e ar, os quais, combinados com outros elementos presentes no corpo humano, resultam em gases que se acumulam no tubo digestivo, que o organismo necessita expelir, via oral ou anal. Abusiva a presunção patronal de que tal ocorrência configura conduta social a ser reprimida, por atentatória à disciplina contratual e aos bons costumes. Agride a razoabilidade a pretensão de submeter o organismo humano ao jus variandi, punindo indiscretas manifestações da flora intestinal sobre as quais empregado e empregador não têm pleno domínio. Estrepitosos ou sutis, os flatos nem sempre são indulgentes com as nossas pobres convenções sociais. Disparos históricos têm esfumaçado as mais ilustres biografias. Verdade ou engenho literário, em "O Xangô de Baker Street" Jô Soares relata comprometedora ventosidade de D. Pedro II, prontamente assumida por Rodrigo Modesto Tavares, que por seu heroísmo veio a ser regalado pelo monarca com o pomposo título de Visconde de Ibituaçu (vento grande em tupi-guarani). Apesar de as regras de boas maneiras e elevado convívio social pedirem um maior controle desses fogos interiores, sua propulsão só pode ser debitada aos responsáveis quando deliberadamente provocada. A imposição dolosa, aos circunstantes, dos ardores da flora intestinal, pode configurar, no limite, incontinência de conduta, passível de punição pelo empregador. Já a eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual. Desse modo, não se tem como presumir má-fé por parte da empregada, quanto ao ocorrido, restando insubsistente, por injusta e abusiva, a advertência pespegada, e bem assim, a justa causa que lhe sobreveio.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A vida dos outros

A morte trágica de uma criança investigada por um delegado falastrão. Transcrevo os comentários do jornalista Guilherme Fiúza. Vale a leitura.

A Vida dos Outros por Guilherme Fiúza (http://www.guilhermefiuza.com.br/)

"É difícil escrever sobre uma tragédia sem ser acusado de insensibilidade com a dor alheia. Talvez a saída mais segura seja falar da nossa própria.
No dia 2 de julho de 1990 meu primeiro filho, Pedro, caiu do oitavo andar do prédio onde morávamos, em Botafogo.
Desci de escada achando que seria mais veloz do que o elevador, talvez do que a própria queda. Encontrei-o já morto, e não precisava ser médico para constatar. Os ferimentos eram brutais.
Voltei com ele de elevador, mas ainda com pressa, agora de dizer à mãe dele que não podíamos fazer mais nada.
Antes que pudéssemos entender o que fazer da nossa própria vida, já tínhamos uma certeza: não podíamos sair de casa. Estávamos presos lá, com dois policiais militares armados na porta do apartamento.
Antes de poder enterrar meu filho, tive que contratar um advogado. Recebi-o no quarto de empregada, para poupar a mãe do Pedro, minha ex-mulher, daquela conversa surrealista.
Embora vivêssemos em harmonia e fôssemos particularmente tranqüilos, o advogado vinha relatar depoimentos comprometedores do síndico e de vizinhos à polícia. Eles diziam ter ouvido ruídos altos de portas batendo, discussões febris, gritaria.
Foi longo o tempo até encerrar esse processo insano e provar que os vizinhos tinham delirado. Mas foi muito rápido, instantâneo, o castigo imposto pelos homens da lei, de mãos dadas com os vizinhos diligentes: ser tratado como suspeito da morte do próprio filho.
Quando a Polícia Militar nos permitiu deixar o apartamento, no qual nunca mais voltaríamos a morar, tivemos que deitar no chão do carro, para evitar a multidão de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas.
Escapamos de passar pelo que passou a mãe de Isabella Nardoni, quase jogada no chão pela sanha da imprensa. Uma mãe de quem a vida acabara de arrancar uma filha, que portanto mal se punha de pé por si mesma… Bem, colegas, morram de vergonha.
No Espírito Santo, há outro pai preso porque a filha caiu da janela. São todas situações sobre as quais é preciso encontrar a verdade. Se os pais forem desgraçadamente culpados, precisam ser exemplarmente punidos.
Nada disso dá direito à sociedade de invadir a vida de uma família com a sua curiosidade mórbida e a sua estupidez.
Se não é possível à coletividade imaginar na sua própria pele o ardor da tragédia, já seria um belo avanço civilizatório se ela entendesse, de uma vez por todas, que a vida (dos outros) não é um Big Brother."

terça-feira, 8 de abril de 2008

Foto


Essa é interessante. Expressão, enquadramento e luz na medida. Mara Mitchell. Muito bom!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Genialidade na Universidade de Oxford

Costumam falar que a prostituição está um degrau acima do mundo do crime. Dizem até que muitas mulheres não entram na bandidagem porque encontram nas casas do ramo um alento. Sei lá! Certo é que o argumento mais conhecido é o famoso "eu não tenho como arrumar um emprego..."
Olha a notícia publicada no Terra! “Gênio adolescente da matemática vira prostituta”. Mas rapaz!!! A estudante, que conquistou um lugar na Universidade de Oxford aos 13 anos, foi descoberta em um site oferecendo seus serviços 10 anos depois. Cobra 130 libras (quase R$ 450) por hora e está disponível das 11h às 20h.
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2721490-EI8142,00.html

Mapa astral. Já fez?

Para quem gosta de astrologia, no site www.quiroga.net é possível fazer mapa astral sem pagar nada. O astrólogo que mantém a página é conhecido no meio.
Após a introdução, acesse a opção “mapa cósmico”, constante nas pedrinhas que ficam mudando de formato no centro da página.
É necessário saber a hora do nascimento. Na certidão tem.
Fiz o meu. Ficou massa!

Beber água em excesso faz mal?

A folha publicou interessante reportagem sobre hábitos saudáveis que, em excesso, podem fazer mal. Sobre exercícios em demasia, todo mundo sabe que não faz bem. Banho, eu já sabia. Tem outras coisas! Olha aí!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u384314.shtml